sábado, 23 de abril de 2011

Quando coisas ruins acontecem com pessoas boas





O Sofrimento não tem sentido a não ser que você decida diferentemente

Por Harold Kushner

O seguinte artigo, extraído do best-seller de Kushner, é uma resposta ao sofrimento, em que se conclui que Deus não é a causa imediata da tragédia. Deve-se observar, no entanto,que esta é a solução teológica deste pensador em particular e, de fato, é provavelmente contrária à teologia formal, que supõe que o sofrimento é infligido ao povo judeu por causa de seus pecados. Este texto foi reimpresso, com consentimento, a partir do livro When bad Things happen to Good People (Quando Coisas Ruins Acontecem Com Boas Pessoas), publicado por Schocken Books.

O Sofrimento Não é Uma Punição de um Deus Cruel

Eu acredito em Deus. Mas eu não acredito nas mesmas coisas sobre Ele nas quais acreditava anos atrás, enquanto crescia, ou quando fui um estudante de teologia.Reconheço Suas limitações. Ele é limitado no alcance de Suas ações pelas leis da natureza e pela evolução da natureza humana e liberdade moral humana.

Eu não mais responsabilizo Deus pelas doenças, acidentes e desastres naturais, porque eu percebo que perco muito e ganho pouco quando culpo Deus por essas coisas. Eu consigo reverenciar mais facilmente um Deus que odeia o sofrimento mas não pode eliminá-lo do que um Deus que escolhe fazer crianças sofrerem e morrerem, seja qual for o motivo superior.

Há alguns anos, quando a teologia da “morte de Deus” estava na moda, lembro ter visto um adesivo onde se lia “Meu Deus não está morto, sinto muito pelo seu.” Acho que em meu adesivo se leria “Meu Deus não é cruel, sinto muito pelo seu.”

Deus não causa nossos infortúnios. Alguns deles são causados por má sorte, alguns são causados por pessoas más, e alguns simplesmente são uma conseqüência inevitável de sermos humanos e mortais, vivendo em um mundo de leis naturais inexoráveis.

As coisas dolorosas que nos acontecem não são castigos por nosso mau comportamento, nem são, de algum modo, parte de algum grande projeto de Deus. Porque a tragédia não é vontade de Deus, não precisamos nos sentir chateados com Deus e nem traídos por Ele, quando a tragédia nos atinge. Podemos nos dirigir a Ele para que nos ajude a superá-la, exatamente porque podemos nos convencer que Ele se sente tão ultrajado por ela quanto nós.

Uma Noção de Significância Torna a Dor Mais Suportável

“Isso quer dizer que minha dor não tem sentido?” Este é o desafio mais expressivo que pode ser suscitado pelo ponto de vista que tenho defendido neste livro. Poderíamos suportar quase qualquer dor se soubéssemos que existe um motivo atrás disso, um propósito para a mesma. Mas mesmo um fardo mais leve se torna demais se sentirmos que não faz sentido.

Em um hospital de veteranos, os pacientes que foram seriamente feridos em combate têm uma maior facilidade para se adaptarem aos seus ferimentos do que pacientes com exatamente o mesmo ferimento, mas que tenha sido causado seja quando se divertiam numa quadra de futebol ou numa piscina, porque os primeiros podem acreditar que seu sofrimento, pelo menos, foi por uma boa causa. Pais que tenham se convencido de que existe algum propósito que será atingido pela limitação de seus filhos, podem aceitar o problema mais facilmente pelo mesmo motivo.

Vocês se lembram da história bíblica sobre Moisés, no capítulo 32 do Êxodo, como ele atirou as tábuas dos Dez Mandamentos quebrando-as, quando desceu do Monte Sinai e viu os Israelitas venerando o bezerro de ouro?

Existe uma lenda judaica que nos conta que, enquanto Moisés descia a montanha com as tábuas de pedra nas quais Deus havia escrito os Dez Mandamentos, ele não teve problemas para carregá-las, embora fossem placas de pedra largas e espessas, e a descida era íngreme. Afinal, apesar de serem pesadas, tinham sido inscritas por Deus e eram preciosas para Moisés. Mas quando Moisés encontrou o povo dançando em volta do bezerro de ouro, a lenda diz, as palavras desapareceram das tábuas. Elas se tornaram, novamente, apenas pedras negras. E, então, se tornaram pesadas demais para que ele as segurasse.

Poderíamos suportar qualquer fardo se soubéssemos que existe um sentido no que fazemos. Terei eu tornado mais difícil para as pessoas aceitarem suas doenças, seus infortúnios, suas tragédias familiares, aos lhes dizer que estas não são coisas enviadas por Deus, como parte de um plano mestre Dele?

Permitam que eu sugira que as coisas ruins que acontecem em nossas vidas não têm sentido quando nos acontecem. Elas não acontecem por algum bom motivo que nos faria aceitá-las de bom grado. Mas nós podemos dar a elas um significado. Podemos redimir nossas tragédias da insensatez ao conferir um significado às mesmas.

Olhar Para o Futuro Redime Nossas Tragédias

A pergunta que deveríamos estar formulando não é: “Por que isso aconteceu comigo, o que eu fiz para merecer isso?” Esta é, na verdade, uma pergunta irrespondível, inútil. Uma pergunta melhor seria: “Agora que isso aconteceu comigo, o que eu vou fazer a respeito?”

Martin Gray, um sobrevivente do Gueto de Varsóvia e do Holocausto, escreveu um livro sobre sua vida chamado For Those I Loved (Para Aqueles que Eu Amei). Ele conta como, depois do Holocausto, reconstruiu sua vida, se tornou um homem de sucesso, se casou e criou uma família. A vida parecia boa depois dos horrores do campo de concentração.

Então, um certo dia, sua mulher e filhos foram mortos quando um incêndio florestal destruiu sua casa, no sul da França. Gray ficou destroçado, à beira da loucura, com mais esta tragédia. As pessoas lhe encorajavam a exigir um inquérito para determinar as causas da tragédia. Mas, ao invés disso, ele optou por dedicar seus recursos para um movimento de proteção à natureza contra incêndios futuros. Ele explicou que um inquérito, uma investigação, se concentraria no passado e em questões de dor e tristeza e culpa. Ele queria se concentrar no futuro.

Um inquérito o colocaria contra outras pessoas – “será que alguém foi negligente? De quem é a culpa?” - e ficar contra outras pessoas, se dedicar a encontrar um vilão, apenas deixa uma pessoa solitária mais solitária ainda. A vida, ele concluiu, tem que ser vivida para alguma coisa, e não contra alguma coisa.

Nós também precisamos superar as questões que se concentram no passado e na dor --“por que isso aconteceu comigo?”—e, ao invés disso, precisamos fazer a pergunta que nos abre as portas do futuro: “Agora que isso aconteceu comigo, o que eu vou fazer a respeito?”

Rabi Harold S. Kushner é rabino pertencente ao Templo Israel em Natick, Massachusetts. Ele é autor de vários livros, incluindo Living a Life that Matters (Vivendo uma vida significativa).

sexta-feira, 22 de abril de 2011

NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS


Um livro para as pessoas que sonham, as que não sonham
e as que, por alguma razão, desistiram de sonhar. Não se trata dos sonhos
que temos quando dormimos e sim dos projetos que temos, das metas que traçamos
e dos objetivos a serem alcançados. As pessoas bem sucedidas na vida
tiveram sonhos e acreditaram neles. É preciso ter sonhos. Sem sonhos não há
conquistas, não há realizações. Sem sonhos não se chega a lugar algum. Mas não
adianta sonhar e não lutar para tornar os sonhos realidade, porque sem luta não
há vitória.
O autor faz uma análise de quatro personagens, sendo três históricos: Jesus
Cristo, Abraão Lincoln e Martin Luther King, e o 4º (quarto), ele mesmo.
- Jesus Cristo. A análise que o autor faz deste personagem não é do ponto de
vista religioso, e sim, social. Um líder que tinha um sonho e para realizá-lo
chamou 12 (doze) homens desacreditados - a maioria sem estudo e sem perspectiva
de vida - e acreditou neles. E mesmo depois de sua morte, aqueles homens
seguiram com o propósito do mestre e realizaram seu sonho.
- Abraão Lincoln. Um homem que colecionou inúmeras derrotas. Tentou o comércio e faliu. Ingressou na política e só colecionou derrotas. Mas ele tinha um
sonho e não desistiu. A cada derrota as pessoas pensavam que ele não teria forças para tentar outra eleição, e ele, para espanto de todos,
corrigia os erros das campanhas anteriores e começava uma
nova campanha confiando que sairia vencedor. Foi assim para: Deputado Estadual,
Federal, Senador e Vice para Presidente, onde foi
desacreditado pelos membros do partido que não aceitaram que ele fosse vice na
chapa por ser um derrotado. Mas não desistiu. Na eleição seguinte se candidatou
a Presidente da República dos EUA e venceu, sendo reeleito depois e tornando-se
um dos maiores presidentes dos EUA.
- Martin Luther King. Qual era o sonho deste homem? O de liberdade, igualdade
social e fim da discriminação racial. É dele um dos mais belos discursos cujo
título é: "I have a Dream" (eu tenho um sonho). Foi perseguido,
maltratado. Queimaram sua casa na tentativa de fazê-lo parar. Mas ele não
desistiu do sonho. Na sua luta foi vitorioso. Somente a morte o fez parar. Foi
assassinado por aqueles que eram contrários ao seu sonho.
- Augusto Cury. Por fim, o autor conta sua experiência. Tinha o sonho de
publicar sua teoria sobre a psicologia moderna. Foi humilhado. A sua teoria foi
desprezada por todos, mas ele não desistiu. Depois de muito trabalho, derrotas
e frustrações teve seu trabalho reconhecido, e hoje é chamado para dar palestras
em renomadas universidades inclusive a que o rejeitou.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

AS 5 LINGUAGENS DO AMOR


  Cullttiivvaannddoo  oo  AAmmoorr  qquuee  AAggrraaddeeccee
Amor é o vocábulo mais importante em qualquer idioma — e
também o que mais gera confusão! Pensadores, tanto seculares
quanto religiosos, concordam que este sentimento ocupa um papel
central em nossa vida. Diz-se que “o amor é uma coisa esplendorosa”
e “o amor faz o mundo girar”. Milhares de livros, músicas, revistas e
filmes existem pela inspiração dessa palavra. Inúmeros sistemas
filosóficos e teológicos estabeleceram um lugar de destaque para esse
sentimento. E o fundador da fé cristã coloca o amor como a característica que deve distinguir seus seguidores.
1
Psicólogos concluíram que sentir-se amado é a principal
necessidade do ser humano. Por amor, subimos montanhas,
atravessamos mares, cruzamos desertos e enfrentamos todo tipo de
adversidade. Sem amor, montanhas tornam-se insuperáveis, mares
intransponíveis, desertos insuportáveis e dificuldades avolumam-se
pela vida afora. O apóstolo dos gentios, Paulo, exaltou o amor ao
afirmar que qualquer ato humano não motivado por esse sentimento
é em si vazio e sem significado. Concluiu que na última cena do
drama humano, somente três características permanecerão: “fé,
esperança e amor. Porém, a maior delas, é o amor”.
2
Se concordarmos que a palavra amor permeia a sociedade
humana, tanto no passado, como no presente, devemos admitir que
também é uma das mais confusas. Nós a utilizamos em milhares de
formas. Dizemos: “Eu amo cachorro quente!” e, numa outra frase:
“Eu amo minha mãe!” Nós a usamos para descrever atividades que
apreciamos: nadar, patinar e caçar. Amamos objetos: comida, carros
e casas. Amamos animais: cachorros, gatos e até tartarugas. Amamos
a natureza: árvores, grama, flores e estações. Amamos pessoas: mãe,
pai, filhos, esposas, maridos e amigos. Chegamos até a nos apaixonar
pelo próprio amor

PAI RICO E PAI pobre MUDE SUA mentalidade


  • O valor da inteligência financeira
  • Que empresas gastam antes e pagam impostos depois, enquanto as pessoas devem pagar impostos primeiro
  • Que empresas são entidades artificiais que qualquer um pode usar, mas os pobres geralmente não sabem como
Kiyosaki e Lechter dizem que os ricos pensam de forma diferente quando definem palavras simples como ativos e riqueza, e como eles financiam seus luxos. Eles definem um ativo como sendo qualquer item que produza renda (como uma propriedade alugada, ações ou títulos), e um passivo como qualquer coisa que produza gastos (como a própria casa ou veículo de alguém - qualquer bem de consumo).
Ninguém discute o fato de que os ricos compram "ativos-geradores-de-renda". Kiyosaki e Lechter argumentam que os pobres comprar itens que pouco valem e que eles pensam serem ativos, mas que claramente não geram renda nenhuma e podem nem mesmo ter valor de mercado.
De acordo com Kiyosaki e Lechter, a riqueza é medida pelo número de dias que a renda dos seus 'ativos' podem te sustentar, e independência financeira é alcançada quando a renda mensal dos seus ativos excede suas despesas mensais. Cada 'pai' tinha uma forma diferente de educar seu filho.
A principal razão que leva as pessoas a enfrentar dificuldades financeiras é que passam anos na escola sem aprender nada sobre dinheiro. O resultado são pessoas que precisam trabalhar pelo dinheiro... mas nunca aprenderam a fazer o dinheiro trabalhar para elas", diz Robert.
Origem: Wikipédia

Poemas sobre Leitura


Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.
Bill Gates
A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil, e o escrever dá-lhe precisão.
Francis Bacon
Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.
Fernando PessoaDupla delícia/ O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.